O Projeto Mutirão das Águas é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental e executado pelo Consórcio CNS-GTA-ATECH-ASA, no Estado do Amazonas, especificamente no Lago do Mamiá (Município de Coari) e Lagos do Piranha, Castanho, Sacambú e Jaiteua (Município de Manacapuru).

Tem por objetivo promover o uso e conservação dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável das regiões de atuação, por meio do apoio à organização social e produtiva das comunidades ribeirinhas, com foco no incentivo à criação de unidade de conservação de uso sustentável e ações voltadas para a educação ambiental, organização social e arranjos produtivos.


Adota como estratégia a articulação de parcerias, mobilização social, diagnósticos participativos e capacitação de lideranças com temáticas sobre organização comunitária, educação ambiental, políticas públicas, cidadania, gênero, associativismo, uso e conservação dos recursos hídricos, produção sustentável, unidade de conservação e construção de uma Agenda 21 comunitária.

Este Blog contém informações, notícias e contribuições dos membros da equipe executiva e técnica do Projeto e dos parceiros.



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Festa, alegria e dança

Festa, alegria e muita dança na noite do dia 21 e 22 de agosto de 2009, na comunidade de São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá do município de Coari, Amazonas.

O palco para essa festividade foi Centro de Treinamento construído para a formação de lideranças e capacitação dos moradores locais, o intuito foi comemorar algumas ocasiões especiais:

1. O lançamento do CD do cantor Jackson Araújo, um talento do lago e liderança da comunidade de Xibuí;

2. Antecipar a finalização de atividades do Projeto Mutirão das Águas na região, o que deve ocorrer em setembro;

3. Comemorar o campeonato de futebol dos moradores do Lago do Mamiá, organizado por comissão local.

O pré-show da festividade ficou por conta dos cantores locais como: Rai dos Teclados e Liliane Nunes, além de Francisco Bezerra, mais conhecido como Tiririca do Amazonas.

Para quem pensa que só foi festa está profundamente enganado. O dia esteve repleto de atividades como uma solenidade que reuniu representantes das três esferas governamentais (ver postagem sobre Fórum da Agenda 21), além da apresentação metodológica da Agenda 21 Comunitária.

O ponto alto da metodologia é participação da comunidade, que revelou seus sonhos por meio de uma dinâmica chamada árvore dos sonhos, despertando a vontade de buscar o meio correto para alcançar o desenvolvimento sustentável.

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

E as capacitações continuam...

Em breve

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Agenda 21 comunitária

Fórum discute melhoria de vida comunitária em Coari

O evento, de iniciativa do Projeto Mutirão das Águas, pretende criar a Agenda 21 em uma escala inédita: a comunitária, envolvendo mais de 30 famílias da comunidade São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá. A estratégia tem como objetivo comprovar que ações pontuais exitosas podem ser mais rápidas e de fácil apropriação e replicação pelo poder público.

No último dia 21 de Agosto, o Projeto Mutirão das Águas, por meio de sua instituição consorciada Associação de Serviços Ambientais – ASA, realizou o Fórum Agenda 21, no município de Coari (distante 368 quilômetros de Manaus em linha reta).

O evento aconteceu no Centro de Treinamento do Projeto, localizado na comunidade São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá. Na ocasião foram apresentadas para a sociedade coariense a metodologia adotada e algumas das propostas do plano de ação (voltado para a melhoria da qualidade de vida dos moradores do local) criadas pelos comunitários com apoio do Projeto.

De acordo com o presidente da ASA, Roberto Olivella, o processo de construção do plano, que levou cerca de 15 meses, foi feito com a participação do poder público local, comunitários e outros, tendo como resultado a criação de uma comissão executiva formada entre os comunitários e os “amigos” da Comunidade São Francisco do Jacaré. A próxima etapa será disponibilizar o plano de ação para que as ações de pactuação e implementação sejam viabilizadas.

Participam deste Fórum da Agenda 21:

Comunitários e representação:
Ailton Magno – Admininistrador da Comunidade São Francisco do Jacaré
Raimundo Porto Alves – Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá

Governo Federal:
Márcio Raunauro – Ministério do Meio Ambiente / Coordenação da Agenda 21
Fernando Soares – Universidade Federal do Amazonas

Governo Estadual:
Christina Fischer – Programa Corredor Central da Amazônia / Projeto Corredores Ecológicos
Iranildo Siqueira – Secretaria Executiva Adjunta de Florestas e Extrativismo – SEAFE

Governo Municipal:
Janclilson Franklin – Secretaria de Petróleo e Gás de Coari
Afonso Vieira – Companhia de Água, Esgoto e Saneamento Básico de Coari – CAESC
Revi Cavalcante – Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Coari


Projeto Mutirão das Águas:
Manoel Cunha – CNS
Roberto Olivella – ASA
Aginaldo Queiroz – GTA
Claudia Tocantins - ATECH


Maiores informações:
Jonária França – MTB 00070
jonariafranca@gmail.com

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tecnologias voltadas para o uso e a conservação da água

Se depender dos consorciados do Projeto Mutirão das Águas, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental, o Amazonas pode ganhar mais uma unidade de conservação. Na primeira semana de agosto, um grupo de técnicos da Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas (Atech) mapeou parte da área do Lago do Mamiá, no município de Coari (distante 368 quilômetros de Manaus em linha reta), que tem potencial para se tornar unidade de conservação.



Imagens aéreas de alta resolução permitem a visualização detalhada do terreno e das formas de uso e ocupação existentes (Comunidade São Francisco do Jacaré, Lago do Mamiá, Coari - AM).

Os técnicos utilizaram um sensor de imagem adquirido por meio de convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), operado hoje pela empresa Aerosensor, que faz parte do grupo Atech. Esse equipamento, segundo explicou o engenheiro sênior da Atech, Luciano Mousinho Rodrigues, é capaz de gerar imagens de alta resolução, o que possibilita visualizar de forma mais detalhada o terreno e as formas de uso e ocupação existentes no local, bem como as zonas com impactos ambientais, entre outros. “Esse sensor gera imagens com vários canais espectrais e as imagens captadas por ele são diferentes das imagens dos satélites, pois permitem identificar feições de maneira automatizada e não apenas pela interpretação visual”, disse.

Para fazer o mapeamento, a Atech utilizou uma aeronave da empresa Aerocarta. O avião foi todo adaptado para receber o sensor, que consegue captar imagens entre 500 e 3 mil metros de altitude. O sobrevôo feito no Lago do Mamiá durou aproximadamente duas horas e percorreu uma significativa faixa de dois quilômetros a partir das margens do lago.

De acordo com Michelle Costa, coordenadora técnica do Projeto e analista ambiental da Atech, esses dados serão analisados por técnicos da Fundação e da empresa Aerosensor em São Paulo e o relatório final complementará os estudos socioambientais que apoiarão a Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá (Aagrolam) no pedido de criação de uma unidade de conservação de uso sustentável. Além disso, os resultados do sobrevôo possibilitarão comparações com imagens obtidas por outros sensores na região, estabelecendo parâmetros de interpretação e barateando processos futuros de sensoriamento remoto


ASCOM: Jonária França (MTB 00070)
jonariafranca@gmail.com

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mutirão pelo Mutirão

Para os ribeirinhos de Coari e Manacapuru, no interior do Estado do Amazonas, o Mutirão das Águas não é só mais um projeto ambiental patrocinado pela Petrobras. Além de ser voltado para o uso e a conservação dos recursos hídricos - uma de suas principais fontes de renda e sustento - possui como estratégia o desenvolvimento de ações sociais, participativas, ambientais e tecnológicas que implicam na reunião de uma grande equipe multidisciplinar que em sua essência domina tecnologias sociais para mobilização e sensibilização comunitária.

Durante sua execução, enfrentamos grandes desafios. Um dos maiores e mais complexos é a localização: comunidades ribeirinhas às margens de lagos, distantes de grandes centros urbanos, em plena floresta amazônica. Esta abordagem se complementa com o foco no elemento humano e sua interação com os recursos hídricos - as populações ribeirinhas.

Um Projeto socioambiental, desenvolvido em comunidades ribeirinhas no interior do Estado do Amazonas, onde a atuação do Poder Público apresenta sérias limitações: a Petrobras apostou nesta fórmula.

Decorridos mais de 20 meses de atividades, convidamos algumas pessoas ligadas à coordenação do projeto, dentre várias que trabalham com seriedade e vontade de fazer sempre o melhor por seu público, para falar sobre os desafios e avaliar os resultados alcançados neste período:

“Me sinto orgulhoso por gerenciar este projeto e tenho expectativa de que deixaremos resultados satisfatórios para os ribeirinhos envolvidos no Mutirão das Águas, pois entendo que um passo fundamental é estruturar politicamente as comunidades para que elas saibam utilizar isso em seu favor. E a proposta do Projeto, entre outras, é alcançar esse objetivo”, afirma Manoel Cunha, Gerente Geral do Projeto e Presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista - CNS.

Segundo Manoel Cunha, com o Mutirão das Águas as comunidades ganharam em conhecimento e estrutura, pois o projeto se baseia em um tripé: (1) preparar os comunitários de forma sustentável para o futuro; (2) criar subsídios para que os mesmos possam encontrar formas de estabelecer parcerias em âmbito municipal, estaduais, federais e, quem sabe, internacionais; e (3) possibilitar que os comunitários dêem continuidade a tudo que o mutirão das águas já fomentou.

Aginaldo Queiroz, Coordenador Pedagógico do Projeto e Educador Popular representante do consorciado Grupo de Trabalho Amazônico – GTA visualiza o projeto sob dois aspectos: o de formação de lideranças comunitárias e o político, complementando a visão da Gerência Geral. Um dos trabalhos mais importante neste processo refere-se à articulação junto às comunidades, instituições governamentais, terceiro setor, sindicatos e associações comunitárias, com vistas à sustentabilidade das ações do Projeto.

“Sabemos que para desenvolver qualquer atividade na Amazônia é um desafio, pois temos que levar em conta as dificuldades na logística e de comunicação e outros tipos de empecilhos. Mas é certo que, o aprendizado e a experiência que obtermos com as visitas às comunidades é mais do que gratificante” afirma Queiroz.

“Claro que ao longo do processo enfrentamos algumas dificuldades, tais como convencer os parceiros a entrar no processo; ausência de políticas públicas nessas localidades (por exemplo, controle de endemias) entre outros processos. Mas tivemos o cuidado de iniciar o trabalho pelo reconhecimento do nosso público, aplicando questionários para nos situarmos sobre as principais temáticas a serem trabalhadas nas localidades. Assim, foi possível adequar nossas estratégias e, do ponto de vista pedagógico, construir de forma consultiva o Plano de Capacitações para formação de lideranças comunitárias”, continua.

Como resultados, várias temáticas foram abordadas no processo de capacitação do Projeto Mutirão das Águas, com destaque para Produção Sustentável, Organização Comunitária, Recursos Hídricos, Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Assuntos Ambientais. Além disso, foram formalizadas pelo menos quatro estratégicas parcerias junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Coari – STRC, Prefeitura Municipal de Coari, Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá – AAGROLAM e Associação dos Moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Piranha – AMRDSP.

O técnico Erivan Morais, do CNS, destaca a importância de aspectos como a mobilização social e as capacitações para a estruturação e organização comunitária, que tiveram reflexo no apoio à criação da AAGROLAM que hoje existe de fato e de direito e certamente mudará a vida dos moradores do Lago do Mamiá.

O desafio pessoal da coordenadora técnica do projeto, Michelle Costa, da Fundação Atech, é “garantir a integração das ações desenvolvidas pelas diferentes instituições consorciadas, de forma que os prazos sejam executados de forma adequada e que nosso público de interesse tenha suas expectativas plenamente atendidas”

Quando perguntada sobre estas expectativas, Michelle explica que “o principal anseio deste público de interesse direto é melhorar sua qualidade de vida. É garantir que os recursos naturais à sua volta possam ser perpetuados, que não sejam poluídos, muito menos expropriados por grupos externos interessados na exploração ilegal e abusiva destes recursos. É aperfeiçoar suas técnicas - desenvolvidas tradicionalmente - de forma a obter maior rendimento em sua produção, melhorando o processo de beneficiamento, armazenamento e transporte, bem como agregando valor comercial aos seus produtos. É viabilizar uma estrutura comunitária que reduza o êxodo de jovens para os centros urbanos, que saem de suas comunidades em busca de ensino de melhor qualidade e oportunidades de emprego”.

O desafio coletivo do mutirão pelo Mutirão das Águas é garantir que as ações do projeto mostrem-se sustentáveis e tenham impactos positivos junto aos atores envolvidos. Para tanto é necessário desenvolver as ações previstas, promovendo um alto grau de interatividade entre os técnicos e os diferentes públicos de interesse do projeto (comunitários, parceiros, sociedade) e garantindo que os comunitários tenham assimilado adequadamente as mensagens, os conhecimentos e as trocas de experiências, de forma que possam dar continuidade às ações com o término do projeto.

Por: David Agra
Comunicação

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sobre o projeto

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CONTATOS

Projeto Mutirão das Águas

Rua C, N.5, Q-G - Conjunto Shangrillá II - Parque 10 de novembro
CEP 69.054-703 - Manaus-AM
Fone/Fax: (92) 3236-7311
E-mail: contato@mutiraodasaguas.com.br

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Rede GTA


QUEM SOMOS?

O Grupo de Trabalho Amazônico - GTA é uma associação civil de direito privado, com fins não econômicos, fundado em 1992, organizado em rede, com 18 coletivos regionais (Alto Solimões, Tefé, Purus Médio Amazonas, Roraima e Amapá, Baixo Amazonas, Altamira, Mato Grosso, Rondônia e Acre), 623 entidades associadas, nos 09 Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará, Maranhão e Mato Grosso) e um Escritório Nacional (Brasília–DF).

Mapa Organizacional dos Regionais da Rede GTA.


O GTA tem como a missão de garantir a participação das comunidades da floresta nas políticas de desenvolvimento sustentável que afetem, direta ou indiretamente, a sua qualidade de vida na floresta onde moram, trabalham e protegem o meio ambiente. Ao longo de sua existência, a Rede GTA vem trabalhando com experiências ligadas à mudança do paradigma de desenvolvimento humano na Amazônia.

Fazem parte da Rede GTA, organizações não-governamentais (ONG’s) e movimentos sociais que representam seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco de babaçu, pescadores artesanais, ribeirinhos, comunidades indígenas, agricultores familiares, quilombolas, mulheres, jovens, rádios comunitárias, organizações de assessoria técnica, de direitos humanos, de pesquisa e ambientalistas.

Representação da Rede GTA.

A Rede GTA serve de ponto de encontro entre centenas de associações comunitárias da agricultura familiar, de extrativistas, da pesca, de defesas dos direitos dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e ribeirinhas, das mulheres e jovens com os governos, os organizadores de cooperação nacional e internacional, as entidades ambientalistas, de pesquisa, de apoio técnico e de defesa da conservação da Amazônia para as gerações presentes e futuras.

Em 1992, quando uma conferência mundial no Rio de Janeiro reconheceu que o futuro do planeta dependeria do meio ambiente, movimentos sociais ecoaram em todos os continentes que esse futuro ambiental também estava ligado com uma outra justiça social e cultural.
No Brasil, centenas de entidades populares e técnicas da Amazônia uniram-se em uma rede denominada Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), criada para promover a participação das comunidades da floresta nas políticas de desenvolvimento sustentável.

Com um grande número de projetos e mobilizações gerando novas políticas e atitudes ao lado de seus parceiros e outros fóruns socioambientais, a rede mostra que os maiores guardiões da biodiversidade e do futuro estão nas comunidades das matas, nos litorais, nos rios, nas florestas e demais remanescentes naturais. E que a cooperação dos povos nativos e tradicionais é essencial para encontrar o rumo da sustentabilidade, palavra - irmã da dignidade e da cidadania que implica em mudanças também dos moradores das cidades com seu consumo, com suas escolhas, com sua cultura.

Em 2003, uma carta aberta divulgada pelo Conselho Deliberativo do GTA alertava contra o modelo de “ilhas” de proteção ambiental cercadas por áreas devastadas e renovava a defesa de um modelo integrado de sustentabilidade. Essas certezas são maiores que todas as ameaças e desafios presentes sobre a Amazônia latino-americana.

Alguns dos projetos desenvolvidos em parceria com instituições e setores sociais voltados para um novo modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia Brasileira e também na Pan Amazônia transformaram-se em iniciativas permanentes, consolidadas como referências para novas políticas públicas voltadas para a valorização da diversidade cultural das comunidades, da diversidade biológica da floresta e dos rios e do combate à exclusão social.

Em dezembro de 2004, a rede mereceu o Prêmio Chico Mendes na categoria organização não-governamental, conferido pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil. No mesmo ano, recebeu também um voto de aplauso do Senado Federal pela sua atuação na campanha pública “O Cupuaçu é Nosso”.

O QUE FAZEMOS?

O GTA trabalha para garantir a qualidade de vida na floresta. Nossas ações priorizam: a redução do impacto dos efeitos das mudanças climáticas; a redução da pobreza e a proteção da biodiversidade; e a busca de um modelo de desenvolvimento que seja economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável.

Os Eixos Temáticos de atuação da Rede GTA para 2008 a 2010 foram aprovados na VII Assembléia Nacional, realizada em maio de 2008, em Belém – PA:

I - Produção Sustentável

Organizamos redes de desenvolvimento local para a implantação solidária de pequenos projetos produtivos nas comunidades menos organizadas das áreas mais isoladas da Amazônia. Por este trabalho recebemos o Prêmio Objetivos do Milênio em 2005.

Defendemos as áreas de conservação das comunidades tradicionais, indígenas e rurais na conservação da biodiversidade como elemento central para a manutenção das grandes áreas verdes na Amazônia.

Realizamos campanhas de defesa do conhecimento tradicional e dos produtos da floresta. Nossa vitoriosa campanha “O Cupuaçu é nosso” recebeu uma rara moção de aplauso do Senado Federal em 2004.

Buscamos a parceria com empresas socialmente responsáveis que queiram trabalhar em parceria com nossas comunidades para gerar ocupação e renda com respeito ao meio ambiente.
O manejo adequado de florestas e águas, a busca de mercados justos e apoio técnico para esses produtos são a base dos projetos grandes ou pequenos da Rede GTA e de suas entidades filiadas.
Começam a se tornar realidade propostas surgidas no movimento de valorização dos benefícios ambientais prestados pelas comunidades (como o Proambiente) entre os espaços de governo e de movimentos sociais de que participa.

II - Educação, Saúde e Comunicação: Direitos básicos para a sustentabilidade Pan-Amazônica

Trabalhamos pela ampliação de um modelo de educação adequado para as comunidades da floresta, como as escolas familiares rurais e/ou agrícolas, onde estudantes aprendem a valorizar seus saberes. Buscamos formas e oportunidades para conhecer e disseminar as técnicas de produção sustentável e de organização comunitária que possam fortalecer o trabalho das nossas comunidades.

A importância dos conhecimentos locais na educação e nas tecnologias comunitárias está presente nas escolas de alternância, como as casas familiares rurais. É também a base de um dos maiores projetos coletivos da Amazônia – o Projeto Proteger da Rede GTA, que desenvolve, desde 1998, atividades de mobilização, conscientização e educação, como seminários, reuniões, encontros, mutirões, visitas de intercâmbio para troca de experiência junto às comunidades ribeirinhas, agricultores familiares, extrativistas e indígenas.

Iniciado como uma parte do Programa Piloto de Proteção das Florestas, hoje é uma conquista das organizações filiadas à Rede, que trocam informações em visitas mútuas sobre a produção sustentável e a organização comunitária. A comunicação deixou de ser vista como um meio e passou a ser vista como um direito no movimento da Rede GTA com os outros fóruns e movimentos da região.

Dentro da rede, onde recebe e envia informações, passou a ser visto como ato de democracia, na busca de novos espaços no Brasil e no exterior, para que as comunidades da floresta sejam vistas como parte essencial do futuro da natureza. Parcerias com a Rádio Nacional da Amazônia e lutas das rádios comunitárias e da Internet são parte desse campo de atuação. Respeitamos e trabalhamos para documentar a transmissão oral do conhecimento, parte do cotidiano das comunidades.

Investimos no fortalecimento e multiplicação das rádios comunitárias como instrumento de educação popular para a gestão e a fiscalização ambiental. Trabalhamos pela integração com os povos dos demais paises amazônicos. Participamos dos últimos seis Fóruns Panamazônicos e dos projetos de cooperação técnica nas áreas de fronteira com a Bolívia, o Peru, a Colômbia, a Venezuela e as Guianas.

Isto é apenas uma parte do trabalho de cooperação com movimentos dos países vizinhos realizado pelos coletivos regionais da Rede GTA. Esse esforço tem sido constante, principalmente, nos regionais de fronteira. E em diversas ocasiões têm surgido ações conjuntas, como na defesa de direitos comunitários no Fórum Mundial de Florestas. Esse é um dos temas que mais cresceram nos anos recentes.

III – Gênero, Geração, Raça e Etnia

Nossa preocupação com o futuro da Rede GTA como instrumento de defesa dos povos da Amazônia nos leva a buscar, com urgência a equidade de gênero e a preparar as novas gerações.
O conceito de gênero procura explicar as relações sociais entre mulheres e homens. Tal conceito foi construído historicamente como resultado da luta das mulheres e trouxe significativas contribuições para repensarmos o sentido da evolução da democracia, da cidadania e da sustentabilidade. Diante de vários debates em torno das relações sociais entre homens e mulheres, tem se refletido nas manifestações que tratam das relações de gênero.

A Rede GTA, por meio de suas diversas organizações sindicais, extrativistas, trabalhadores e trabalhadoras rurais, movimentos sociais, além de outras organizações de mulheres, articula-se com esta proposta por meio de diversas atividades, como: mutirões, oficinas, encontros, seminários, marchas e reuniões em várias regiões da Amazônia. Tivemos experiências que demonstram essa luta.

Na década de 90, foram conduzidos eventos de relevância para a causa, tais como: Encontro Nacional de Mulheres Pescadoras; Primeiro Encontro de Mulheres Extrativistas; I Encontro Internacional das Mulheres da Floresta Amazônica, as Marchas das Margaridas e tantos outros.
A luta das quebradeiras de coco pela preservação dos babaçuais, pelos direitos à saúde, educação e valorização do seu trabalho, é um exemplo significativo de reconhecimento social e de algumas conquistas.

IV - Mudanças Climáticas e Diversidade Sócio-Ambiental

Atuamos como uma rede de defesa dos direitos humanos e de alerta de ameaças contra lideranças comunitárias, particularmente na identificação, mediação e resolução dos conflitos em áreas cujas atividades produzem grande impacto ambiental, como as monoculturas agrícolas, a grilagem de terras, as hidrelétricas e a mineração.

A união da Rede pelos direitos comunitários tem fortalecido as denúncias de injustiças causadas por grandes projetos, avanço da grilagem de terra e da monocultura entre outras ameaças. Mas tem também permitido o avanço de propostas de políticas públicas mais sustentáveis, dentro da cooperação com outras organizações e redes no Brasil e no exterior, como se buscou nas consultas populares para o Plano Plurianual do Governo Lula - PPA 2004-2007.

A defesa da criação de novas áreas comunitárias protegidas (reservas extrativistas, terras indígenas, remanescentes de quilombos, lagos manejados, acordos de pesca, leis do babaçu livre e outras) tem sido a linha de defesa da diversidade cultural no trabalho da Rede GTA junto a governos e a outros movimentos.

V - Organização e Sustentabilidade Interna da Rede GTA

A Rede GTA prioriza a capacitação das lideranças de bases, especialmente aquelas ligadas as instituições filiadas aos Regionais. Ao longo de sua história a diversidade de temáticas estão ligadas ao seus eixos temáticos, oportunizando as lideranças uma gama de novos conhecimentos e a preparação para os debates internos a Rede e a proposição de políticas públicas.

Em outro contraponto, a Rede GTA prima pela sua organização interna valorizando os coletivos regionais, dando oportunidade para a gestão e coordenação local, assim como incentivando a unidade entre os coletivos regionais e a direção nacional.

A determinação estatutária de que os coletivos regionais sejam a vida orgânica da instituição faz com que a rede esteja presente nas mais longínquas regiões da Amazônia Legal, através das pequenas associações comunitárias fazendo que estas possam pautar as demandas de políticas públicas.

Recentemente a Rede GTA tem procurado fortalecer as regionais com uma infra-estrutura mínima para melhorar o registro das ações, o deslocamento e a comunicação. Também tem pautado a continuidade dos eventos formativos na área de gestão e organização social, captação de recursos, inclusão digital e comunicação comunitária.

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA
1. Conselho Nacional da Juventude
2. Fórum Nacional de Áreas Protegidas
3. Comissão Nacional de Populações Tradicionais
4. Comitê Coordenador da Rede de Tecnologia Social
5. Conselho Deliberativo Proambiente
6. Comitê Gestor do Programa de Apoio ao Agroextrativismo
7. Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21
8. Comitê Gestor Programa ARPA
9. FBOMS
10. Conselho Internacional do Fórum Social Mundial
11. Aliança Amazônica
12. Comissão Nacional de Biodiversidade CONABIO
13. Comissão Nacional de Floresta CONAFLOR
14. Comissão de Gestão de Florestas Públicas - CGFLOP
15. Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável: CONDRAF
16. Comissão de Coordenação Conjunta PPG7 - CCC
17. Comissão de Coordenação Brasileira PPG7 – CCB
18. Comissão de Coordenadores e Secretários Técnicos PPG7
19. Comissão Executiva de Projetos PDA
20. Comissão PDPI
21. Comissão Regional sobre Políticas de Controle de Desmatamento, Monitoramento e Fiscalização
22. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – Conselho Assessor da Sociedade Civil
23. Comitê de Desenvolvimento Territorial/MDA
24. Comitê Nacional de ATES/MDA
25. Articulação Nacional de Agroecologia
26. Conselho Nacional de Economia Solidária
27. Comissão Nacional de Áreas Protegidas
28. Aliança dos Povos da Floresta
29. Articulação CRIS Brasil
30. Fórum Amazônia Sustentável
31. Conselho do CEAP – Centro de Excelência Ambiental da Petrobras

PROJETOS EXECUTADOS

► Programa de Agroextrativismo

Objetivo: Contribuir para o fortalecimento econômico e social das comunidades extrativistas da Amazônia, promovendo o uso sustentável e a conservação da biodiversidade, por meio de apoio às comunidades extrativistas e suas organizações na execução de iniciativas sustentáveis de geração de renda, no aprimoramento do processo de produção, beneficiamento e comercialização extrativista, e coordenação das iniciativas para implementar e definir políticas públicas específicas para o setor.
Público Alvo: 165 projetos executados por associações, sindicatos e cooperativas filiadas a Rede GTA na Amazônia Legal
Período de Execução: 2004 a 2005

► Projeto de Apoio ao Fortalecimento Institucional
Objetivo: Fortalecer a capacidade institucional e operacional da Rede Grupo de Trabalho Amazônico – Rede GTA para representar de forma eficiente a sociedade civil da Amazônia no Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7).
Público Alvo: 18 regionais da Rede GTA e diretoria executiva.
Período de Execução: 2002 a 2005

► Qualificando a Ação das Organizações Sociais da Amazônia
Objetivo: Execução de atividades de capacitação, comunicação e intercâmbio de experiências sociais entre organizações que atuam junto aos segmentos representados pela Rede GTA.
Público Alvo: entidades filiadas a Rede GTA em 18 regionais na Amazônia Legal
Período de Execução: 2004 a 2005

► Projeto Natureza Viva
Objetivo: Produção de programa de rádio, com conteúdos de cunho ambiental e sócio-cultural, veiculado semanalmente pela Rádio Nacional da Amazônia com grande alcance regional.
Público Alvo: especialmente moradores da zona rural amazônica
Período de Execução: 2003 - Parceria com WWF – Brasil

► Projeto Proteger
Objetivo: Originalmente criado pelo Programa Piloto de Proteção das Florestas Tropicais para execução direta da sociedade civil contra queimadas e desmatamentos, funcionou em sua fase II basicamente através de parcerias e de mobilização social. Nos 134 municípios escolhidos para participar do projeto, no chamado “arco do desmatamento”, são desenvolvidas atividades comunitárias, como cursos, mutirões, seminários, encontros e visitas de intercâmbio para troca de experiências. Sob a responsabilidade de coordenadores estaduais e regionais, são realizados cursos para a capacitação de monitores, que depois vão multiplicar a experiência, disseminando técnicas de produção sem fogo e alternativas de produção sustentáveis na floresta.
Público Alvo: Agricultores familiares, extrativistas e indígenas nos estados de RO, AC, PA e MT.
Período de Execução: 2004 a 2007

► Projeto de Fortalecimento da Participação Social no Plano da BR 163 (PROFOR 163)
Objetivo: Apoiar o trabalho do consórcio para fortalecer a participação da sociedade civil organizada, dos movimentos sociais e da população local na concepção, execução, monitoramento e avaliação do plano BR 163 sustentável, bem como das políticas públicas a serem implantadas na área de influência da Rodovia Cuiabá Santarém
Público Alvo: 05 pólos da BR 163 – Baixo Amazonas, Transamazonica e Xingú, Itaituba, Norte do Mato Grosso e Cuiabá
Período: 2006 a 2007 – Parceria: BIRD

► Projeto Apoiar as Cadeias Produtivas Extrativistas Presentes no Corredor Central da Amazônia - CCA
Objetivo: Contribuir com o Programa Comunidades Tradicionais no fortalecimento de comunidades extrativistas, econômico e socialmente, promovendo o uso sustentável e a conservação da biodiversidade, apoiando as cadeias produtivas extrativistas presentes no Corredor Central da Amazônia - CCA
Público Alvo: 20 associações agroextrativstas dos regionais Tefé, Alto Solimões e Médio Amazonas
Período: 2007 a 2008 – Parceria: PCE/CCA/CEX/MMA

► Projeto de Desenvolvimento Institucional para a Consolidação e Disseminação de Tecnologias Sociais da Amazônia
Objetivo: Apoiar o fortalecimento e Desenvolvimento Institucional das Entidades que compõe a Rede GTA, valorizando suas experiências, criando e consolidando uma participação mais ativa e qualificada de produtores familiares agroextrativistas nas ações de projetos de trabalho e renda
Público Alvo: 18 Regionais da Rede GTA e da Direção Executiva
Período: 2007 a 2009 – Parceria: FBB

► Projeto de Valorização da Produção Familiar Agroextrativista para o Manejo Sustentável dos Recursos Naturais e a Inclusão Social das Populações Tradicionais da Amazônia
Objetivo: Promover a valorização da produção familiar com bases em cadeias produtivas do agroextrativismo da Amazônia Legal, através de mecanismo que corroborem para: 1- a organização social de produtores; 2- disseminação de boas práticas de manejo; e 3- garantir o atestado de origem ambientalmente sustentável, socialmente justa e culturalmente relevante para processos produtivos utilizados por estes produtores
Público Alvo: Produtores familiares agroextrativistas da Amazônia presentes em 08 coletivos regionais
Período: 2007 a 2009 – Parceria: FBB e Petrobras

► Projeto Mutirão das Águas: Conservação e Usos Sustentável dos Recursos Hídricos por meio da Gestão Compartilhada

Objetivo: Promover a conservação e uso sustentável dos recurso hídricos na área de influencia do gasoduto Coari-Manaus, prioritariamente nos municípios de Coari-Manacapuru, utilizando como estratégias a organização e a capilaridade do movimento social na região, bem como aplicações tecnológicas voltadas para gestão compartilhadas
Público Alvo: Ribeirinhos dos municípios de Coari e Manacapuru
Período: 2007 a 2009 – Parceria: Consórcio CNS-GTA-ATECH-ASA/Petrobras/Programa Petrobras Ambiental

CAMPANHAS

►Campanha contra a Biopirataria (O Cupuaçu é Nosso)
Objetivo: anular o registro de um nome popular de fruta como marca comercial no Japão e popularizar as questões da biopirataria e da apropriação de conhecimentos tradicionais da Amazônia.
Período de Realização: fevereiro de 2003 a março de 2004

► Campanha contra a Grilagem de Terras
Objetivo: Colocar na pauta de discussão política a importância do reordenamento fundiário na Amazônia, pressionando os governos federal e estaduais pela criação de áreas protegidas, legalização de terras de comunidades tradicionais, anulação de falsos títulos e zoneamentos participativos.
Período de Realização: abril a novembro de 2004

► Campanha em Defesa do Povo Cinta Larga
Objetivo: Defender os direitos constitucionais do povo Cinta Larga e requerer a adoção de medidas urgentes diante dos conflitos nas Terras Indígenas Roosevelt e Parque Indígena do Aripuanã, nos Estados de Rondônia e Mato Grosso, que ameaçam a integridade física e territorial do povo indígena Cinta Larga.
Período de Realização: março a setembro de 2004

► Campanha Florestas Sociais e Culturais
Objetivo: Marcar o início de uma mobilização sobre o futuro das florestas brasileiras e de suas comunidades com vistas à Conferência Mundial de Florestas das Nações Unidas. Discutir os aspectos sociais e culturais das florestas, que envolvem desde as novas regras de uso florestal até os direitos intelectuais dos conhecimentos locais, populares e indígenas.
Período de Realização: abril a julho de 2004

► Campanha Nós Existimos
Objetivo: Relembrar a dívida histórica da sociedade brasileira com os povos indígenas que merece ser considerada na implementação de ações positivas para o exercício dos direitos fundamentais dos povos indígenas previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988.
Período de Realização: março de 2003 (início)

► Campanha pelo Direito à Comunicação Comunitária na Amazônia
Objetivo: Discutir o direito à comunicação e informação das comunidades tradicionais, rurais e indígenas na Amazônia Brasileira para a compreensão dos nexos entre a inclusão diferenciada dessas comunidades na sociedade da informação e sua atuação na conservação ambiental e no desenvolvimento sustentável.
Período de Realização: novembro de 2004 (início)

► Campanha SOS Rios Amazônicos
Objetivo: Alertar sobre os impactos ambientais e sociais irreparáveis que podem ser causados pela implantação de barragens caso a avaliação dos impactos ambientais não seja rigorosa.
Período de Realização: novembro de 2002 (início)

REGIONAIS DO GTA NO AMAZONAS

Cada regional desenvolve seu Plano de Trabalho, coordena e executa suas atividades. As decisões de coletivo são tomadas nas Assembléias Gerais, realizadas a cada três anos. No Estado do Amazonas a Rede GTA é organizada através de 04 Regionais: Alto Solimões (22 instituições e 06 municípios), Tefé (32 instituições e 08 municípios), Purus (19 instituições e 01 município), Médio Amazonas (48 instituições e 15 municípios).

Em resumo a Rede GTA do Amazonas consolida suas ações através de 121 instituições presentes em 30 municípios). Os Regionais através de suas filiadas está presente em 18 conselhos, comitês ou fóruns.

DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL
A Direção Nacional da Rede GTA para o mandato: 2008 a 2010 tem a seguinte composição:

Diretoria Executiva
Presidente – Rubens Gomes – Médio Amazonas - AM
Vice-Presidente – Rita Serrão – Marajó – PA
1o Secretário – Alberto Cantanhede – Pesca – MA
1o Secretário – Henrique Correa – Amapá – AP
1a Tesoureira – Jocy Aguiar – Acre – AC
2o Tesoureiro – Aladim Alfaia – Marajó - PA

Conselho Fiscal - Titulares
João Aroldo – Tocantins – TO
Adenilde Almeida – Médio Amazonas – AM
Ângela Lopes – Nordeste Paraense – PA

Conselho Fiscal - Suplentes
Antônio Luis – Amapá – AP
Antônia Melo – Xingu – PA
Dalva Silva – Roraima – RR

COORDENADORES REGIONAIS DO AMAZONAS

Regional Alto Solimões
STRSPO – Coordenadora Executiva – Osório Pereira

Regional Tefé

GRUCATE – Coordenadora Executiva – Raimundo Francisco

Regional Purus
ACJJ – Coordenadora Executiva – Domingos Lopes

Regional Médio Amazonas
IPDA – Coordenação Executiva – Aginaldo Queiroz

PARCERIAS E ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

Governamentais:
MMA
PPG-7
MDA
Ministério da Cultura
Banco Mundial
USAID
Governo do Estado do Amazonas– SDS
IBAMA
IDAM
INCRA

Não Governamentais:
Fundação Banco do Brasil
Petrobras
Fundação Ford
COIAB
CNS
CUT
MMC
WWF – Brasil
RTS
FSC
Canal Futura
Todas as instituições filiadas nos regionais

CONTATOS INSTITUCIONAIS
GTA Nacional
Endereço: SCLN 113 – Bloco B – Salas 101, 102, 103
CEP: 70.763- 520 – Brasília- DF
Telefone: (061) 3202-4452
E-mail: gtanacional@gta.org.br / rubensgomes@gta.org.br

GTA Regionais
Médio Amazonas - Manaus
Telefone/Fax: (092) 3622-5658
Celular: (092) 8196-6605
E-mail: aginaldo.queiroz@bol.com.br - rosileuza@hotmail.comipda@vivax.com.br
Skype: aginaldo.queiroz

Tefé - Tefé
Telefone: (097) 3343-4560
E-mail: rfns.cie@uea.edu.br - anamota13@yahoo.com.brranes.batista@hotmail.com

Alto Solimões - São Paulo de Olivença
Telefone: (097) 3431-1760
E-mail: osoriopereirastr@hotmail.comosoriopereirastrspo@yahoo.com.br

Purus - Lábrea
Telefone: (097) 097-3331-1070
E-mail: domingos_labrea@hotmail.com - ines.purus@yahoo.com.brines.labrea@gmail.com

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Extrativistas de Beruri aprendem criar cooperativa

Os trabalhadores rurais aprenderam, entre outras coisas, a elaborar projeto e gerir cooperativa


Dentro de pouco tempo os trabalhadores rurais do município de Beruri (a 170 quilômetros de Manaus em linha reta) terão a primeira cooperativa dos castanheiros. Os extrativistas do setor já começaram a se preparar para adquirir conhecimentos técnicos que possibilitem a elaboração de projeto de implantação da entidade.
No último fim de semana, trabalhadores rurais tiveram acesso a oficinas ministradas por técnicos do consórcio que envolve o - Projeto Mutirão das Águas – patrocinado pela Petrobras – e por membros da Secretaria Adjunta Extrativista (SAE), do Sistema Estadual de Unidade de Conservação (Seuc), da Fundação Amazônia Sustentável e do CNS.

Durante as aulas ministradas na sede do município, eles aprenderam a executar os projetos que dão origem às cooperativas. Aproximadamente 30 trabalhadores participaram das oficinas, segundo informou o presidente do conselho fiscal do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, antigo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Erivan Almeida.

“Esperamos envolver essas pessoas para que elas sirvam de multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. A partir daí, a comunidade extrativista do município de Beruri estará apta a implantar a cooperativa dos castanheiros”, contou Almeida, reforçando que a entidade deve ser criada até novembro deste ano.

Produção

O Amazonas, segundo informações da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), produzia, até o ano passado, aproximadamente 1,9 mil toneladas de castanhas por ano nos municípios de Beruri, Manicoré, Amaturá, Lábrea e Boca do Acre. Essa produção beneficiava pelo menos 2,3 mil pessoas diretamente com ocupação e geração de renda.



Informações/Ascom
Contato: 9132-5705

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