Manacapuru, AM (Lago do Piranha)
Dia 2 a 07 set 2009
No dia 2 de setembro de 2009, o Primeiro Dia,a equipe do CNS chegou ao Lago da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Piranha por volta da 16 horas. A equipe do GTA já estava trabalhando há dois dias, dando continuidade às ações de capacitação sobre Recursos Hídricos e Educação Ambiental.
No fim do primeiro dia, o GTA seguiu viagem para a comunidade Bom Jesus (Vila do Grêmio), no entorno da RDS, a fim de continuar o trabalho. Enquanto isso, a equipe do CNS pernoitou em um antigo hotel flutuante, onde foram desenvolvidas as atividades pedagógicas. A adaptação foi imediata: a surpreendente quantidade de carapanãs não foi páreo para a vontade da equipe de realizar um bom trabalho.
Dia 3 set 2009
Segundo Dia: o amanhecer foi espetacular! Animais e natureza em plena harmonia no Lago do Piranha, a equipe do CNS (David, Jhozimara e Leonara), junto com a engenheira de pesca Andreza Oliveira e técnico em meliponicultura Henrique Gealh, se preparam para trocar experiências com os comunitários, tendo como objetivo fomentar as cadeias produtivas de pesca e criação de abelhas sem ferrão daquelas localidades.
Andreza Oliveira abriu os trabalhos deste dia com uma apresentação sobre Manejo de pesca e acordo de pesca, motivando o público presente a participar, falar de suas experiências, anseios e expectativas. Foram utilizados vídeos de experiências desenvolvidas em outras localidades do interior do Estado do Amazonas que obtiveram sucesso.
Dia 4 set 2009
Terceiro Dia: No Lago do Piranha, se inicia o segundo dia de atividades. O tema inicial foi Legislação Ambiental aplicada aos recursos pesqueiros, com ênfase em Acordo de Pesca, um tema prioritário para as comunidade do RDS do Lago do Piranha.
O Projeto Mutirão das Águas é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental e executado pelo Consórcio CNS-GTA-ATECH-ASA, no Estado do Amazonas, especificamente no Lago do Mamiá (Município de Coari) e Lagos do Piranha, Castanho, Sacambú e Jaiteua (Município de Manacapuru).
Tem por objetivo promover o uso e conservação dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável das regiões de atuação, por meio do apoio à organização social e produtiva das comunidades ribeirinhas, com foco no incentivo à criação de unidade de conservação de uso sustentável e ações voltadas para a educação ambiental, organização social e arranjos produtivos.
Adota como estratégia a articulação de parcerias, mobilização social, diagnósticos participativos e capacitação de lideranças com temáticas sobre organização comunitária, educação ambiental, políticas públicas, cidadania, gênero, associativismo, uso e conservação dos recursos hídricos, produção sustentável, unidade de conservação e construção de uma Agenda 21 comunitária.
Este Blog contém informações, notícias e contribuições dos membros da equipe executiva e técnica do Projeto e dos parceiros.
Tem por objetivo promover o uso e conservação dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável das regiões de atuação, por meio do apoio à organização social e produtiva das comunidades ribeirinhas, com foco no incentivo à criação de unidade de conservação de uso sustentável e ações voltadas para a educação ambiental, organização social e arranjos produtivos.
Adota como estratégia a articulação de parcerias, mobilização social, diagnósticos participativos e capacitação de lideranças com temáticas sobre organização comunitária, educação ambiental, políticas públicas, cidadania, gênero, associativismo, uso e conservação dos recursos hídricos, produção sustentável, unidade de conservação e construção de uma Agenda 21 comunitária.
Este Blog contém informações, notícias e contribuições dos membros da equipe executiva e técnica do Projeto e dos parceiros.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Equipes se integram no Lago do Mamiá
No dia 22 e 23 de agosto de 2009, equipes que atuam em diversos componentes do Projeto Mutirão das Águas integraram nova ação itinerante no Lago do Mamiá, realizando capacitações e interação aos moradores e lideranças comunitárias.
No âmbito da Produção Sustentável, as ações foram coordenadas pelas técnicas Leonara e Jhozimara, apoiadas pelo presidente do CNS Manoel Cunha e membro diretivo desta instituição, Erivan Morais. O convidado especial foi Jorger Mendes, presidente da Associação Feira de Artesanato e Produtos do Amazonas (AFAPA), que palestrou sobre o tema Artesanato, cadeia produtiva de maior potencialidade priorizada pelos moradores do Lago do Mamiá.
No primeiro dia, representantes de entidades ligadas ao Mutirão das Águas abriram a palestra de produção sustentável. Esteve presente o Gerente Geral do Projeto, o senhor Manuel Cunha; o administrador da comunidade do São Francisco do Jacaré, Ailton Magno; presidente da Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá (AAGROLAM), Cícero; e o representante do IDAM, Amarildo.
Jorger Mendes inicia com o depoimento sobre a associação que preside e posteriormente aborda o tema e o plano de negócio da AFAPA. Com 10 anos de entidade houve uma conquista recente na vida da organização, pois ela foi premiada com a documentação de utilidade pública, isso quer dizer que, a entidade devolve a sociedade amazonense em forma de conhecimento (oficinas, cursos, palestras e atividades educacionais) o investimento do governo estadual.
A produção sustentável, representadas por Jhozimara e Leonara, por sua vez, levaram um stand com peças de artesanato e fizeram uma reunião no segundo dia com os moradores a fim de saber qual é o tipo de atividade de artesanato praticado com isso ver a possibilidade de obter ferramentas como a máquina de polir e outras.
Ainda nos dias 23 e 24 do presente mês, a equipe pedagógica do GTA ficou responsável pelo seminário de elaboração de projetos. A vontade dos moradores era tanta que ninguém saiu dos lugares para não perder a explicação dos educadores Aginaldo Queiroz e Teiamar Bobot.
Nos bastidores quem trabalhou muito foram a equipe da mídia, liderado por David Agra, a equipe conta com um cinegrafista, Samuel e fotografo, Arruda. A função desses profissionais é produzir um documentário institucional do projeto.
Com tudo isso, todo apoio é importante, pensando assim Agra além de desenvolver seu trabalho ainda investe tempo para reforçar os conhecimentos de informática dos moradores.
Este trabalho é desenvolvido com muita dedicação e harmonia, dessa forma as equipes se integram para dar o seu melhor para tanto para o projeto quanto para os moradores daquelas localidades. Tendo como foco o desenvolvimento sócio-ambiental, cultural à medida que a preservação ecológica esteja garantida.
No âmbito da Produção Sustentável, as ações foram coordenadas pelas técnicas Leonara e Jhozimara, apoiadas pelo presidente do CNS Manoel Cunha e membro diretivo desta instituição, Erivan Morais. O convidado especial foi Jorger Mendes, presidente da Associação Feira de Artesanato e Produtos do Amazonas (AFAPA), que palestrou sobre o tema Artesanato, cadeia produtiva de maior potencialidade priorizada pelos moradores do Lago do Mamiá.
No primeiro dia, representantes de entidades ligadas ao Mutirão das Águas abriram a palestra de produção sustentável. Esteve presente o Gerente Geral do Projeto, o senhor Manuel Cunha; o administrador da comunidade do São Francisco do Jacaré, Ailton Magno; presidente da Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá (AAGROLAM), Cícero; e o representante do IDAM, Amarildo.
Jorger Mendes inicia com o depoimento sobre a associação que preside e posteriormente aborda o tema e o plano de negócio da AFAPA. Com 10 anos de entidade houve uma conquista recente na vida da organização, pois ela foi premiada com a documentação de utilidade pública, isso quer dizer que, a entidade devolve a sociedade amazonense em forma de conhecimento (oficinas, cursos, palestras e atividades educacionais) o investimento do governo estadual.
A produção sustentável, representadas por Jhozimara e Leonara, por sua vez, levaram um stand com peças de artesanato e fizeram uma reunião no segundo dia com os moradores a fim de saber qual é o tipo de atividade de artesanato praticado com isso ver a possibilidade de obter ferramentas como a máquina de polir e outras.
Ainda nos dias 23 e 24 do presente mês, a equipe pedagógica do GTA ficou responsável pelo seminário de elaboração de projetos. A vontade dos moradores era tanta que ninguém saiu dos lugares para não perder a explicação dos educadores Aginaldo Queiroz e Teiamar Bobot.
Nos bastidores quem trabalhou muito foram a equipe da mídia, liderado por David Agra, a equipe conta com um cinegrafista, Samuel e fotografo, Arruda. A função desses profissionais é produzir um documentário institucional do projeto.
Com tudo isso, todo apoio é importante, pensando assim Agra além de desenvolver seu trabalho ainda investe tempo para reforçar os conhecimentos de informática dos moradores.
Este trabalho é desenvolvido com muita dedicação e harmonia, dessa forma as equipes se integram para dar o seu melhor para tanto para o projeto quanto para os moradores daquelas localidades. Tendo como foco o desenvolvimento sócio-ambiental, cultural à medida que a preservação ecológica esteja garantida.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Festa, alegria e dança
Festa, alegria e muita dança na noite do dia 21 e 22 de agosto de 2009, na comunidade de São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá do município de Coari, Amazonas.
O palco para essa festividade foi Centro de Treinamento construído para a formação de lideranças e capacitação dos moradores locais, o intuito foi comemorar algumas ocasiões especiais:
1. O lançamento do CD do cantor Jackson Araújo, um talento do lago e liderança da comunidade de Xibuí;
2. Antecipar a finalização de atividades do Projeto Mutirão das Águas na região, o que deve ocorrer em setembro;
3. Comemorar o campeonato de futebol dos moradores do Lago do Mamiá, organizado por comissão local.
O pré-show da festividade ficou por conta dos cantores locais como: Rai dos Teclados e Liliane Nunes, além de Francisco Bezerra, mais conhecido como Tiririca do Amazonas.
Para quem pensa que só foi festa está profundamente enganado. O dia esteve repleto de atividades como uma solenidade que reuniu representantes das três esferas governamentais (ver postagem sobre Fórum da Agenda 21), além da apresentação metodológica da Agenda 21 Comunitária.
O ponto alto da metodologia é participação da comunidade, que revelou seus sonhos por meio de uma dinâmica chamada árvore dos sonhos, despertando a vontade de buscar o meio correto para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O palco para essa festividade foi Centro de Treinamento construído para a formação de lideranças e capacitação dos moradores locais, o intuito foi comemorar algumas ocasiões especiais:
1. O lançamento do CD do cantor Jackson Araújo, um talento do lago e liderança da comunidade de Xibuí;
2. Antecipar a finalização de atividades do Projeto Mutirão das Águas na região, o que deve ocorrer em setembro;
3. Comemorar o campeonato de futebol dos moradores do Lago do Mamiá, organizado por comissão local.
O pré-show da festividade ficou por conta dos cantores locais como: Rai dos Teclados e Liliane Nunes, além de Francisco Bezerra, mais conhecido como Tiririca do Amazonas.
Para quem pensa que só foi festa está profundamente enganado. O dia esteve repleto de atividades como uma solenidade que reuniu representantes das três esferas governamentais (ver postagem sobre Fórum da Agenda 21), além da apresentação metodológica da Agenda 21 Comunitária.
O ponto alto da metodologia é participação da comunidade, que revelou seus sonhos por meio de uma dinâmica chamada árvore dos sonhos, despertando a vontade de buscar o meio correto para alcançar o desenvolvimento sustentável.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Agenda 21 comunitária
Fórum discute melhoria de vida comunitária em Coari
O evento, de iniciativa do Projeto Mutirão das Águas, pretende criar a Agenda 21 em uma escala inédita: a comunitária, envolvendo mais de 30 famílias da comunidade São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá. A estratégia tem como objetivo comprovar que ações pontuais exitosas podem ser mais rápidas e de fácil apropriação e replicação pelo poder público.
No último dia 21 de Agosto, o Projeto Mutirão das Águas, por meio de sua instituição consorciada Associação de Serviços Ambientais – ASA, realizou o Fórum Agenda 21, no município de Coari (distante 368 quilômetros de Manaus em linha reta).
O evento aconteceu no Centro de Treinamento do Projeto, localizado na comunidade São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá. Na ocasião foram apresentadas para a sociedade coariense a metodologia adotada e algumas das propostas do plano de ação (voltado para a melhoria da qualidade de vida dos moradores do local) criadas pelos comunitários com apoio do Projeto.
De acordo com o presidente da ASA, Roberto Olivella, o processo de construção do plano, que levou cerca de 15 meses, foi feito com a participação do poder público local, comunitários e outros, tendo como resultado a criação de uma comissão executiva formada entre os comunitários e os “amigos” da Comunidade São Francisco do Jacaré. A próxima etapa será disponibilizar o plano de ação para que as ações de pactuação e implementação sejam viabilizadas.
Participam deste Fórum da Agenda 21:
Comunitários e representação:
Ailton Magno – Admininistrador da Comunidade São Francisco do Jacaré
Raimundo Porto Alves – Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá
Governo Federal:
Márcio Raunauro – Ministério do Meio Ambiente / Coordenação da Agenda 21
Fernando Soares – Universidade Federal do Amazonas
Governo Estadual:
Christina Fischer – Programa Corredor Central da Amazônia / Projeto Corredores Ecológicos
Iranildo Siqueira – Secretaria Executiva Adjunta de Florestas e Extrativismo – SEAFE
Governo Municipal:
Janclilson Franklin – Secretaria de Petróleo e Gás de Coari
Afonso Vieira – Companhia de Água, Esgoto e Saneamento Básico de Coari – CAESC
Revi Cavalcante – Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Coari
Projeto Mutirão das Águas:
Manoel Cunha – CNS
Roberto Olivella – ASA
Aginaldo Queiroz – GTA
Claudia Tocantins - ATECH
Maiores informações:
Jonária França – MTB 00070
jonariafranca@gmail.com
O evento, de iniciativa do Projeto Mutirão das Águas, pretende criar a Agenda 21 em uma escala inédita: a comunitária, envolvendo mais de 30 famílias da comunidade São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá. A estratégia tem como objetivo comprovar que ações pontuais exitosas podem ser mais rápidas e de fácil apropriação e replicação pelo poder público.
No último dia 21 de Agosto, o Projeto Mutirão das Águas, por meio de sua instituição consorciada Associação de Serviços Ambientais – ASA, realizou o Fórum Agenda 21, no município de Coari (distante 368 quilômetros de Manaus em linha reta).
O evento aconteceu no Centro de Treinamento do Projeto, localizado na comunidade São Francisco do Jacaré, no Lago do Mamiá. Na ocasião foram apresentadas para a sociedade coariense a metodologia adotada e algumas das propostas do plano de ação (voltado para a melhoria da qualidade de vida dos moradores do local) criadas pelos comunitários com apoio do Projeto.
De acordo com o presidente da ASA, Roberto Olivella, o processo de construção do plano, que levou cerca de 15 meses, foi feito com a participação do poder público local, comunitários e outros, tendo como resultado a criação de uma comissão executiva formada entre os comunitários e os “amigos” da Comunidade São Francisco do Jacaré. A próxima etapa será disponibilizar o plano de ação para que as ações de pactuação e implementação sejam viabilizadas.
Participam deste Fórum da Agenda 21:
Comunitários e representação:
Ailton Magno – Admininistrador da Comunidade São Francisco do Jacaré
Raimundo Porto Alves – Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá
Governo Federal:
Márcio Raunauro – Ministério do Meio Ambiente / Coordenação da Agenda 21
Fernando Soares – Universidade Federal do Amazonas
Governo Estadual:
Christina Fischer – Programa Corredor Central da Amazônia / Projeto Corredores Ecológicos
Iranildo Siqueira – Secretaria Executiva Adjunta de Florestas e Extrativismo – SEAFE
Governo Municipal:
Janclilson Franklin – Secretaria de Petróleo e Gás de Coari
Afonso Vieira – Companhia de Água, Esgoto e Saneamento Básico de Coari – CAESC
Revi Cavalcante – Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Coari
Projeto Mutirão das Águas:
Manoel Cunha – CNS
Roberto Olivella – ASA
Aginaldo Queiroz – GTA
Claudia Tocantins - ATECH
Maiores informações:
Jonária França – MTB 00070
jonariafranca@gmail.com
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Tecnologias voltadas para o uso e a conservação da água
Se depender dos consorciados do Projeto Mutirão das Águas, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental, o Amazonas pode ganhar mais uma unidade de conservação. Na primeira semana de agosto, um grupo de técnicos da Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas (Atech) mapeou parte da área do Lago do Mamiá, no município de Coari (distante 368 quilômetros de Manaus em linha reta), que tem potencial para se tornar unidade de conservação.
Imagens aéreas de alta resolução permitem a visualização detalhada do terreno e das formas de uso e ocupação existentes (Comunidade São Francisco do Jacaré, Lago do Mamiá, Coari - AM).
Os técnicos utilizaram um sensor de imagem adquirido por meio de convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), operado hoje pela empresa Aerosensor, que faz parte do grupo Atech. Esse equipamento, segundo explicou o engenheiro sênior da Atech, Luciano Mousinho Rodrigues, é capaz de gerar imagens de alta resolução, o que possibilita visualizar de forma mais detalhada o terreno e as formas de uso e ocupação existentes no local, bem como as zonas com impactos ambientais, entre outros. “Esse sensor gera imagens com vários canais espectrais e as imagens captadas por ele são diferentes das imagens dos satélites, pois permitem identificar feições de maneira automatizada e não apenas pela interpretação visual”, disse.
Para fazer o mapeamento, a Atech utilizou uma aeronave da empresa Aerocarta. O avião foi todo adaptado para receber o sensor, que consegue captar imagens entre 500 e 3 mil metros de altitude. O sobrevôo feito no Lago do Mamiá durou aproximadamente duas horas e percorreu uma significativa faixa de dois quilômetros a partir das margens do lago.
De acordo com Michelle Costa, coordenadora técnica do Projeto e analista ambiental da Atech, esses dados serão analisados por técnicos da Fundação e da empresa Aerosensor em São Paulo e o relatório final complementará os estudos socioambientais que apoiarão a Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá (Aagrolam) no pedido de criação de uma unidade de conservação de uso sustentável. Além disso, os resultados do sobrevôo possibilitarão comparações com imagens obtidas por outros sensores na região, estabelecendo parâmetros de interpretação e barateando processos futuros de sensoriamento remoto
ASCOM: Jonária França (MTB 00070)
jonariafranca@gmail.com

Imagens aéreas de alta resolução permitem a visualização detalhada do terreno e das formas de uso e ocupação existentes (Comunidade São Francisco do Jacaré, Lago do Mamiá, Coari - AM).
Para fazer o mapeamento, a Atech utilizou uma aeronave da empresa Aerocarta. O avião foi todo adaptado para receber o sensor, que consegue captar imagens entre 500 e 3 mil metros de altitude. O sobrevôo feito no Lago do Mamiá durou aproximadamente duas horas e percorreu uma significativa faixa de dois quilômetros a partir das margens do lago.
De acordo com Michelle Costa, coordenadora técnica do Projeto e analista ambiental da Atech, esses dados serão analisados por técnicos da Fundação e da empresa Aerosensor em São Paulo e o relatório final complementará os estudos socioambientais que apoiarão a Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá (Aagrolam) no pedido de criação de uma unidade de conservação de uso sustentável. Além disso, os resultados do sobrevôo possibilitarão comparações com imagens obtidas por outros sensores na região, estabelecendo parâmetros de interpretação e barateando processos futuros de sensoriamento remoto
ASCOM: Jonária França (MTB 00070)
jonariafranca@gmail.com
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Mutirão pelo Mutirão
Para os ribeirinhos de Coari e Manacapuru, no interior do Estado do Amazonas, o Mutirão das Águas não é só mais um projeto ambiental patrocinado pela Petrobras. Além de ser voltado para o uso e a conservação dos recursos hídricos - uma de suas principais fontes de renda e sustento - possui como estratégia o desenvolvimento de ações sociais, participativas, ambientais e tecnológicas que implicam na reunião de uma grande equipe multidisciplinar que em sua essência domina tecnologias sociais para mobilização e sensibilização comunitária.
Durante sua execução, enfrentamos grandes desafios. Um dos maiores e mais complexos é a localização: comunidades ribeirinhas às margens de lagos, distantes de grandes centros urbanos, em plena floresta amazônica. Esta abordagem se complementa com o foco no elemento humano e sua interação com os recursos hídricos - as populações ribeirinhas.
Um Projeto socioambiental, desenvolvido em comunidades ribeirinhas no interior do Estado do Amazonas, onde a atuação do Poder Público apresenta sérias limitações: a Petrobras apostou nesta fórmula.
Decorridos mais de 20 meses de atividades, convidamos algumas pessoas ligadas à coordenação do projeto, dentre várias que trabalham com seriedade e vontade de fazer sempre o melhor por seu público, para falar sobre os desafios e avaliar os resultados alcançados neste período:
“Me sinto orgulhoso por gerenciar este projeto e tenho expectativa de que deixaremos resultados satisfatórios para os ribeirinhos envolvidos no Mutirão das Águas, pois entendo que um passo fundamental é estruturar politicamente as comunidades para que elas saibam utilizar isso em seu favor. E a proposta do Projeto, entre outras, é alcançar esse objetivo”, afirma Manoel Cunha, Gerente Geral do Projeto e Presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista - CNS.
Segundo Manoel Cunha, com o Mutirão das Águas as comunidades ganharam em conhecimento e estrutura, pois o projeto se baseia em um tripé: (1) preparar os comunitários de forma sustentável para o futuro; (2) criar subsídios para que os mesmos possam encontrar formas de estabelecer parcerias em âmbito municipal, estaduais, federais e, quem sabe, internacionais; e (3) possibilitar que os comunitários dêem continuidade a tudo que o mutirão das águas já fomentou.
Aginaldo Queiroz, Coordenador Pedagógico do Projeto e Educador Popular representante do consorciado Grupo de Trabalho Amazônico – GTA visualiza o projeto sob dois aspectos: o de formação de lideranças comunitárias e o político, complementando a visão da Gerência Geral. Um dos trabalhos mais importante neste processo refere-se à articulação junto às comunidades, instituições governamentais, terceiro setor, sindicatos e associações comunitárias, com vistas à sustentabilidade das ações do Projeto.
“Sabemos que para desenvolver qualquer atividade na Amazônia é um desafio, pois temos que levar em conta as dificuldades na logística e de comunicação e outros tipos de empecilhos. Mas é certo que, o aprendizado e a experiência que obtermos com as visitas às comunidades é mais do que gratificante” afirma Queiroz.
“Claro que ao longo do processo enfrentamos algumas dificuldades, tais como convencer os parceiros a entrar no processo; ausência de políticas públicas nessas localidades (por exemplo, controle de endemias) entre outros processos. Mas tivemos o cuidado de iniciar o trabalho pelo reconhecimento do nosso público, aplicando questionários para nos situarmos sobre as principais temáticas a serem trabalhadas nas localidades. Assim, foi possível adequar nossas estratégias e, do ponto de vista pedagógico, construir de forma consultiva o Plano de Capacitações para formação de lideranças comunitárias”, continua.
Como resultados, várias temáticas foram abordadas no processo de capacitação do Projeto Mutirão das Águas, com destaque para Produção Sustentável, Organização Comunitária, Recursos Hídricos, Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Assuntos Ambientais. Além disso, foram formalizadas pelo menos quatro estratégicas parcerias junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Coari – STRC, Prefeitura Municipal de Coari, Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá – AAGROLAM e Associação dos Moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Piranha – AMRDSP.
O técnico Erivan Morais, do CNS, destaca a importância de aspectos como a mobilização social e as capacitações para a estruturação e organização comunitária, que tiveram reflexo no apoio à criação da AAGROLAM que hoje existe de fato e de direito e certamente mudará a vida dos moradores do Lago do Mamiá.
O desafio pessoal da coordenadora técnica do projeto, Michelle Costa, da Fundação Atech, é “garantir a integração das ações desenvolvidas pelas diferentes instituições consorciadas, de forma que os prazos sejam executados de forma adequada e que nosso público de interesse tenha suas expectativas plenamente atendidas”
Quando perguntada sobre estas expectativas, Michelle explica que “o principal anseio deste público de interesse direto é melhorar sua qualidade de vida. É garantir que os recursos naturais à sua volta possam ser perpetuados, que não sejam poluídos, muito menos expropriados por grupos externos interessados na exploração ilegal e abusiva destes recursos. É aperfeiçoar suas técnicas - desenvolvidas tradicionalmente - de forma a obter maior rendimento em sua produção, melhorando o processo de beneficiamento, armazenamento e transporte, bem como agregando valor comercial aos seus produtos. É viabilizar uma estrutura comunitária que reduza o êxodo de jovens para os centros urbanos, que saem de suas comunidades em busca de ensino de melhor qualidade e oportunidades de emprego”.
O desafio coletivo do mutirão pelo Mutirão das Águas é garantir que as ações do projeto mostrem-se sustentáveis e tenham impactos positivos junto aos atores envolvidos. Para tanto é necessário desenvolver as ações previstas, promovendo um alto grau de interatividade entre os técnicos e os diferentes públicos de interesse do projeto (comunitários, parceiros, sociedade) e garantindo que os comunitários tenham assimilado adequadamente as mensagens, os conhecimentos e as trocas de experiências, de forma que possam dar continuidade às ações com o término do projeto.
Por: David Agra
Comunicação
Durante sua execução, enfrentamos grandes desafios. Um dos maiores e mais complexos é a localização: comunidades ribeirinhas às margens de lagos, distantes de grandes centros urbanos, em plena floresta amazônica. Esta abordagem se complementa com o foco no elemento humano e sua interação com os recursos hídricos - as populações ribeirinhas.
Um Projeto socioambiental, desenvolvido em comunidades ribeirinhas no interior do Estado do Amazonas, onde a atuação do Poder Público apresenta sérias limitações: a Petrobras apostou nesta fórmula.
Decorridos mais de 20 meses de atividades, convidamos algumas pessoas ligadas à coordenação do projeto, dentre várias que trabalham com seriedade e vontade de fazer sempre o melhor por seu público, para falar sobre os desafios e avaliar os resultados alcançados neste período:
“Me sinto orgulhoso por gerenciar este projeto e tenho expectativa de que deixaremos resultados satisfatórios para os ribeirinhos envolvidos no Mutirão das Águas, pois entendo que um passo fundamental é estruturar politicamente as comunidades para que elas saibam utilizar isso em seu favor. E a proposta do Projeto, entre outras, é alcançar esse objetivo”, afirma Manoel Cunha, Gerente Geral do Projeto e Presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista - CNS.
Segundo Manoel Cunha, com o Mutirão das Águas as comunidades ganharam em conhecimento e estrutura, pois o projeto se baseia em um tripé: (1) preparar os comunitários de forma sustentável para o futuro; (2) criar subsídios para que os mesmos possam encontrar formas de estabelecer parcerias em âmbito municipal, estaduais, federais e, quem sabe, internacionais; e (3) possibilitar que os comunitários dêem continuidade a tudo que o mutirão das águas já fomentou.
Aginaldo Queiroz, Coordenador Pedagógico do Projeto e Educador Popular representante do consorciado Grupo de Trabalho Amazônico – GTA visualiza o projeto sob dois aspectos: o de formação de lideranças comunitárias e o político, complementando a visão da Gerência Geral. Um dos trabalhos mais importante neste processo refere-se à articulação junto às comunidades, instituições governamentais, terceiro setor, sindicatos e associações comunitárias, com vistas à sustentabilidade das ações do Projeto.
“Sabemos que para desenvolver qualquer atividade na Amazônia é um desafio, pois temos que levar em conta as dificuldades na logística e de comunicação e outros tipos de empecilhos. Mas é certo que, o aprendizado e a experiência que obtermos com as visitas às comunidades é mais do que gratificante” afirma Queiroz.
“Claro que ao longo do processo enfrentamos algumas dificuldades, tais como convencer os parceiros a entrar no processo; ausência de políticas públicas nessas localidades (por exemplo, controle de endemias) entre outros processos. Mas tivemos o cuidado de iniciar o trabalho pelo reconhecimento do nosso público, aplicando questionários para nos situarmos sobre as principais temáticas a serem trabalhadas nas localidades. Assim, foi possível adequar nossas estratégias e, do ponto de vista pedagógico, construir de forma consultiva o Plano de Capacitações para formação de lideranças comunitárias”, continua.
Como resultados, várias temáticas foram abordadas no processo de capacitação do Projeto Mutirão das Águas, com destaque para Produção Sustentável, Organização Comunitária, Recursos Hídricos, Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Assuntos Ambientais. Além disso, foram formalizadas pelo menos quatro estratégicas parcerias junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Coari – STRC, Prefeitura Municipal de Coari, Associação Agroextrativista do Lago do Mamiá – AAGROLAM e Associação dos Moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Piranha – AMRDSP.
O técnico Erivan Morais, do CNS, destaca a importância de aspectos como a mobilização social e as capacitações para a estruturação e organização comunitária, que tiveram reflexo no apoio à criação da AAGROLAM que hoje existe de fato e de direito e certamente mudará a vida dos moradores do Lago do Mamiá.
O desafio pessoal da coordenadora técnica do projeto, Michelle Costa, da Fundação Atech, é “garantir a integração das ações desenvolvidas pelas diferentes instituições consorciadas, de forma que os prazos sejam executados de forma adequada e que nosso público de interesse tenha suas expectativas plenamente atendidas”
Quando perguntada sobre estas expectativas, Michelle explica que “o principal anseio deste público de interesse direto é melhorar sua qualidade de vida. É garantir que os recursos naturais à sua volta possam ser perpetuados, que não sejam poluídos, muito menos expropriados por grupos externos interessados na exploração ilegal e abusiva destes recursos. É aperfeiçoar suas técnicas - desenvolvidas tradicionalmente - de forma a obter maior rendimento em sua produção, melhorando o processo de beneficiamento, armazenamento e transporte, bem como agregando valor comercial aos seus produtos. É viabilizar uma estrutura comunitária que reduza o êxodo de jovens para os centros urbanos, que saem de suas comunidades em busca de ensino de melhor qualidade e oportunidades de emprego”.
O desafio coletivo do mutirão pelo Mutirão das Águas é garantir que as ações do projeto mostrem-se sustentáveis e tenham impactos positivos junto aos atores envolvidos. Para tanto é necessário desenvolver as ações previstas, promovendo um alto grau de interatividade entre os técnicos e os diferentes públicos de interesse do projeto (comunitários, parceiros, sociedade) e garantindo que os comunitários tenham assimilado adequadamente as mensagens, os conhecimentos e as trocas de experiências, de forma que possam dar continuidade às ações com o término do projeto.
Por: David Agra
Comunicação
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